Findamos o ano de 2022. Esperamos pelo verão com todo fervor, mas esse ano, especialmente, ficamos a esperar as boas novas.
Não era pelo sol que aquece os corações dos baianos /brasileiros corações, era a espera das boas notícias democráticas.
Infelizmente, não vibramos a conquista do hexa, na arte do esporte que mexe com todes nós. Mas ainda assim, vibramos com a diplomação do presidente eleito, democraticamente, e que, com ele, a democrática faixa subiu o planalto.
Toda expectativa em torno da posse do reeleito presidente, que num ato histórico, embalado por nossa Janja (primeira-dama), subiu ao planalto em altivez acompanhado simbolicamente pelas representações sociais do povo brasileiro.
O fascismo se esvaiu, foi freado pela amontoada indicação democrática.
Fascistas não passarão!
A tão esperada e ansiosa entrega da faixa presidencial foi um sucesso, em meio a tanto orgulho dos milhões de brasileiras e brasileiros que escolheram através do voto, apostar na democracia, elegendo Luís Inácio Lula da Silva.
Depois de tantas elocubrações, em torno de quem passaria a faixa para o eleito presidente, já que o covarde “presidente” vencido, fugiu, tivemos uma grandiosa e alegre surpresa.
Uma mulher negra, um indígena, um professor, um PCD, um metalúrgico, uma cozinheira, uma catadora de recicláveis e uma criança negra representaram todes, todas e todos nós. O Brasil estava democraticamente representado.
Ainda tivemos a presença da cadela Resistência (vira-lata), adotada por Janja, os animais estavam também representados, a humanidade, sensibilidade e cuidados para com eles foi dita, através desse ato.
O Brasil é possível para todas as formas de vida e de amor e daí vem a responsabilidade com o meio ambiente e a natureza que foi tão mal tratada no último governo. Agora serão também cuidadas.
Dezembro foi o alívio. A esperança.
Lula diplomado, conseguimos vencer o fascismo e voltar a esperançar.
“Nasce o sol a 2 de julho, brilha mais que no primeiro, é sinal que neste dia, até o sol é Brasileiro. Nunca mais o Despotismo, regerá nossas ações, com tiranos não combinam, brasileiros corações…” e assim fomos, com força maior, energia solar de um verão brasileiro que a Bahia definiu não se entregar aos fascistas tiranos e decidimos no voto.
Ganhamos com a força nordestina de uma Bahia guerreira, já acostumada a vencer batalhas e guerras tiranas.
Ainda em vibrações e comemorações, pudemos ver pela primeira vez na história da política brasileira a indicação dos nomes de várias mulheres, entre elas, as de mulheres negras e indígenas aos cargos ministeriais.
Essa foi uma das maiores vitórias e motivo de felicidade para nós mulheres: nos ver como possibilidade.
Aqui na Bahia, ainda em festa e tradição, vibramos com a indicação da nossa ministra Margareth Menezes à frente da Cultura.
“Eu falei Faraó”.
Uma das mulheres que um dia, em nossa esperança, há de governar a Bahia, Salvador e o Brasil, como *Nefertiti.
A volta do Ministério da Cultura, em grande estilo.
Assim, dezembro foi se despedindo e dando início a um novo e esperançoso ano.
2023 chegou, com ele a fé nos santos sincréticos, seguimos agradecendo do Senhor do Bonfim a Oxalá, de Nossa Senhora da Conceição a Oxum, de Santa Bárbara a Oyá, do 2 de fevereiro a Yemanjá. Este é o nosso legado: fé, tradição e vencer batalhas.
*https://www.ebiografia.com/nefertiti/
MULHERES, FILIEM-SE AO PSB!
Por Janda Mawusí
Coordenação de Comunicação do PSB Bahia
Cássia Bandeira
Jornalista – DRT: 5210/BA