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O Diretório Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) decidiu por orientar parlamentares e militantes a se posicionar unicamente contra a reforma administrativa que tramita no Congresso Nacional. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC 32), ou a “pec do retrocesso”, é apontada pelos membros da executiva e por parlamentares como sério fator de agravamento do desmonte do Estado brasileiro já promovido pelo governo Bolsonaro.

A decisão foi tomada durante a reunião virtual do Diretório, realizada na tarde deste sábado (21), para debater, entre outros temas, o lançamento do Livro 5 das Teses da Autorreforma e a conjuntura política nacional.

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, acatou o pedido dos membros do diretório para “fechar questão” contra a matéria e apresentou, ao final da reunião, nota a ser encaminhada aos filiados com a nova orientação. A decisão ocorreu após parlamentares pedirem um posicionamento do partido a respeito do tema, com apoio dos demais membros do colegiado. “Fechar algumas questões para que possamos atuar de forma mais clara”, defendeu a deputada federal Lídice da Mata (PSB-BA).

O líder do PSB na Câmara dos Deputados, Danilo Cabral (PSB-PE), ressaltou, durante o debate da executiva, que a reforma administrativa deve ser tratada como a principal pauta em trâmite no Congresso Nacional. “Não há a menor dúvida do grande dano que a reforma irá causar, por isso, acredito que deverá ser o debate mais importante para nós”, disse.

O deputado federal Bira do Pindaré (PSB-MA) ressaltou a atuação dos parlamentares no Congresso Nacional, espeialmente, quanto aos líderes partidários na Câmara, Danilo Cabral e Alessandro Molon (PSB-RJ), que também é líder da Oposição na Câmara. “São essas pessoas, de maneira convergente, estão mantendo o partido em sua linha histórica, embora o momento político não seja o melhor, estamos reunidos para virar esse jogo”, disse.

Geopolítica em questão

James Lewis, presidente do PSB do Distrito Federal, ressaltou a frequência com que a Executiva nacional realiza debates, mas também a importância de realização de um seminário nacional sobre a geopolítica internacional, sobretudo, após a retirada das tropas americanas do Afeganistão e a crise humanitária que ocorre na região. “Com tantas mudanças radicais ocorrendo no mundo, é fundamental realizar um seminário para definir a nossa posição quanto a este novo cenário”.