“A inauguração do comitê central representa o fim de uma etapa de campanha vencida e o início de um novo patamar de campanha. Agradeço ao comitê organizador, que conseguiu viabilizar esta estrutura com tão poucos recursos, mas com tanta dedicação”, afirmou Lídice, do alto do palanque armado na  parte externa  ao QG da aliança PSB-Rede sustentabilidade-PPL-PSL.

O imóvel de 500 metros quadrados situado na Avenida  Manoel Dias da Silva, na Pituba, ficou pequeno para a multidão que se aglomerou desde as primeiras horas do dia para participar da festa do 40. As bandeiras agitadas ao ritmo do jingle de campanha e a animação dos artistas de rua chamaram a atenção de motoristas e pedestres que passavam pelas imediações. Muitos acenavam e buzinavam em sinal de apoio. Outros paravam para pedir bottons e adesivos.

A celebração contou ainda com a presença da candidata ao senado, Eliana Calmon, do candidato a vice-governador, Eduardo Vasconcelos, e de vários candidatos a deputado federal e estadual pela Coligação Um Novo Caminho para a Bahia. Lídice lembrou ainda que além deles, o comitê central era também “a casa de Eduardo Campos e Marina Silva na Bahia pra chegar a voz do 40 em todo o estado da Bahia”.

Para Eliana Calmon, a decisão de deixar o judiciário para seguir lutando contra a corrupção dentro da esfera política encontra forte respaldo em sua aliança com Marina Silva, Eduardo Campos e Lídice da Mata. “É muito fácil voltarmos ao passado, porque nós já sabemos o que acontece. Também é fácil continuarmos presos ao presente, difícil é seguir um caminho novo. Lídice da Mata conta uma história viva de alguém que sempre abriu caminhos. Caminhos difíceis de serem percorridos, mas percorreu sem estar atrelada a qualquer mazela.”

Em seu discurso, Lídice abordou os quatro temas centrais de seu programa de governo: educação, saúde, segurança pública e desenvolvimento social econômico sustentável e integrado da Bahia. Comparou o desafio de ampliar a rede estadual de escolas em tempo integral ao que ele enfrentou 20 anos atrás, quando instituiu na prefeitura de Salvador a Fundação Cidade Mãe, reconheceu que somente com uma política de diálogo e valorização profissional poderá superar a crise de relacionamento entre o governo estadual e os polícias militares, pregou contra o fim da precarização nas relações de trabalho dos profissionais da saúde pública e alertou para a necessidade de incluir a vasta região do semiárido baiano no ciclo de desenvolvimento experimentado pelas franjas do estado da Bahia.
“Setenta por cento da riqueza produzida na Bahia concentra-se entre a Região Metropolitana de Salvador, Feira de Santana, Recôncavo e Alagoinhas. Não é possível falar de desenvolvimento do nosso Estado dando as costas para a maior parte do nosso território e da nossa população”, criticou. “Sou candidata a governadora porque nunca abandonei o sonho de libertar a Bahia do atraso, da pobreza e da desigualdade social”, completou.

 

Assessoria
02/08/2014