Militantes, parlamentares e lideranças sindicais de diversos segmentos reuniram-se, na manhã deste sábado (17), em Salvador, no Encontro Sindical do PSB. Organizado pela Secretária Sindical do PSB-Bahia, o evento teve o objetivo de debater a conjuntura política econômica atual e estabelecer o posicionamento do partido socialista diante deste cenário.

O secretário sindical do PSB Nacional, Joilson Cardoso, foi enfático ao afirmar a importância de se interpretar o momento econômico atual que, segundo ele, é de crise.  O sindicalista citou como exemplo a medida recentemente adotada pelo Governo Federal de retirar R$ 9 bilhões que seria usada no PIS, postergando para 2016 parte do pagamento do abono salarial que deveria ser creditado este ano.

“Significa que vai retrair ainda mais o poder de compra dos trabalhadores, que vão deixar de usar este dinheiro para comprar o presente dos filhos no final do ano, de quitar a dívida no cartão de crédito”, afirmou. Ele ainda ressaltou que a crise política demonstra a incapacidade do PT de liderar e que “no plano político partidário, por mais que o PT esteja desgastado não há possibilidade de nascer uma força política pela direita”.

A presidente estadual do PSB, senadora Lídice da Mata, criticou as medidas de arrocho à classe trabalhadora adotada pelo Executivo e pelo Legislativo, como o ajuste fiscal e a aprovação da PL 4330 (Terceirização).

“Isso representa uma degradação das condições de trabalho, aumento das jornadas com diminuição salarial e intensificação dos mecanismos de exploração da força de trabalho em nosso país. Esse projeto agravará mais ainda a crise econômica”, frisou.

Já o deputado federal Bebeto Galvão destacou que a nomeação de Joaquim Levi, que é ligado a banqueiros, para o Ministério da Fazenda representa a primeira grande derrota da classe trabalhadora no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. “Inventaram um ajuste fiscal em que as medidas só interessam aos banqueiros e prejudica em cheio a classe trabalhadora. As medidas de Levi Mãos de Tesoura só servem para prejudicar o trabalhador e engordar os caixas dos bancos. Prova disso é o aumento da taxa Selic, que só interessa aos banqueiros. Por isso que eu digo que a presidenta Dilma colocou a raposa para tomar conta do galinheiro”, disparou.

Avaliação – O Encontro Sindical do PSB reuniu diversas categorias, entre elas, lideranças sindicais de todo o Estado representando professores, agentes de saúde, rodoviários, feirantes e servidores da justiça e contou, ainda, com um ato de filiação de dirigentes do Sindpoc (Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia), Aspoc (Associação dos Policiais Civis) de Lauro de Freitas, Sindilimp (Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Pública) e APLB-Sindicato.

Na avaliação do coordenador do evento, o secretário sindical do PSB-Bahia Claudemir Nonato, a presença de lideranças que representam o PSB nas cidades de Camaçari, Itambé, Maragogipe, Serra Preta, Lauro de Feitas, São Francisco do Conde, Wenceslau Guimarães, entre outras, enriqueceu o debate e possibilitou a formação da militância socialista.

“O PSB é privilegiado em tem a senadora Lídice da Mata como porta voz da classe trabalhadora no Senado Federal e o deputado federal Bebeto Galvão que, na Câmara, também está engajado na defesa dos direitos dos trabalhadores”, reforçou.

O Encontro Sindical do PSB-Bahia também contou com a presença dos vereadores de Salvador Sílvio Humberto e Antônio Mário; Alecciene Gusmão (Itambé), deputada estadual Fabíola Mansur, Nair Goulart (presidente da Força Sindical Bahia), Waldemar Oliveira e Samuel Nonato, presidente e vice-presidente do PSB de Salvador, respectivamente; Creuza Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Domésticos, Major Tadeu Fernanes, Rodrigo Hita, secretário de Defesa Civil do Estado; Luciana Cruz, secretária de Mulheres do PSB-Bahia, Ari Sena, Secretário da Negritude Socialista, entre outros.

 

Ascom PSB-Bahia

20/07/15