A Negritude Socialista Brasileira (NSB) lançou a cartilha Projeto Brasil – Eleições 2018, publicação que traz uma síntese dos princípios e diretrizes do PSB para o país, informações sobre as novas regras eleitorais e orientações para a elaboração de planos de campanha.

O público-alvo da cartilha – que tem 51 páginas divididas em três capítulos – são os pré-candidatos a deputados federais e estaduais.

Os textos de abertura são assinados pelo presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, e pelo presidente da Fundação João Mangabeira (FJM), Renato Casagrande. A cartilha reúne informações sobre reforma eleitoral, como doações e gastos de campanha e crowdfunding (financiamento coletivo).

A iniciativa tem o apoio da FJM, braço de formação política do PSB, e do Instituto Nacional Afro Origem (Inao), organização não-governamental que atua na promoção dos direitos da população negra.

De acordo com a secretária nacional da NSB, Valneide Nascimento, o segmento espera lançar neste ano 19 candidaturas de deputados federais e estaduais. A NSB terá candidatos nos Estados do Amapá, Bahia, Maranhão, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte.

Importante liderança no Amapá, a deputada estadual Cristina Almeida (PSB-AP) deve se candidatar à reeleição, e Domingos Barbosa dos Santos, o professor Dumas, lançará sua pré-candidatura a deputado federal pelo Estado de Goiás.

Apesar de ser maioria na população (53%), apenas 9% de negros foram eleitos nas eleições de 2014. Nas eleições municipais de 2016, dos 5.496 prefeitos eleitos, 70,2% são brancos e 29% são negros. Essa foi a primeira eleição municipal em que a Justiça eleitoral pediu a declaração de candidatos negros nos registros de candidatura.