“O PT fez muito pelo Estado, mas errou ao querer empurrar na garganta da população o candidato Rui Costa, que é um bom companheiro, mas não diz a que veio”. Foi com essas palavras que o secretário-geral do PSB da Bahia, Domingos Leonelli, resumiu o projeto do partido de lançar a senadora Lídice da Mata pré-candidata ao governo do Estado no pleito de outubro.

Falando para uma plateia de 500 pessoas durante o Seminário de Desenvolvimento do Sul da Bahia realizado em Ilhéus, nesta sexta-feira (2), pela aliança nacional PSB-Rede-PPS-PPL e que contou com a presença do presidenciável Eduardo Campos e sua vice, Marina Silva, Leonelli disse que a militância do PSB acredita nas candidaturas de Lídice ao governo e de Eliana Calmon ao Senado Federal porque “são duas candidatas de mãos limpas”.

Para o presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, “o jogo na Bahia não está jogado”. Ele lembrou que as pesquisas que avaliam as intenções de votos no cenário nacional têm apontado uma queda na preferência pela candidata petista, a presidente e que, na Bahia, a tendência é que seja “jogado o mesmo jogo do Brasil porque as pessoas não querem a volta do passado para levar aquilo que o povo construiu”, ressaltou.

Seguindo a mesma linha, a presidente nacional da Rede Sustentabilidade, Marina Silva, falou das alianças nacionais com o PPS, o PPL e outros partidos que o PSB-Rede ainda está conversando. “Estamos buscando apoio, mas com a proposta de fazermos uma aliança programática e não uma aliança que visa apenas angariar votos”. Marina também reconheceu que o País conquistou estabilidade econômica no governo de Fernando Henrique Cardoso e avançou nos índices sociais na era Lula. “O que é bom nós vamos manter. O que não for nós vamos corrigir. E o que não for feito nós vamos fazer junto com o povo brasileiro”, frisou.