“Casos como o dessa idosa tem acontecido com frequência no sistema ferry-boat, e alguns poderiam ser evitados com a aprovação do Projeto de Lei (PL), de minha autoria, que obriga estabelecimentos e eventos com grande circulação ou concentração de pessoas a disporem de um desfibrilador externo automático (DEA)”. A declaração é da Deputada Fabíola Mansur (PSB) que apresentou o projeto no ano de 2015, sobre a idosa de 85 anos, que morreu após passar mal no ferry- boat, que fazia o trajeto Ilha de Itaparica/Salvador, neste domingo (10).

O projeto prevê que os estabelecimentos públicos e privados que concentrem a partir de 1.500 pessoas devem dispor do DEA, equipamento que custa pouco mais de R$ 5 mil e que dispara descargas elétricas com objetivo de restabelecer ou reorganizar o ritmo cardíaco em vítimas de paradas cardiorrespiratórias.

“O DEA é capaz de efetuar desfibrilação com leitura automática, independente do conhecimento prévio do operador, podendo inclusive ser utilizado por leigos. No entanto, o projeto prevê ainda que os estabelecimentos promovam o treinamento de seus funcionários para utilizá-lo”, explicou Fabíola. Ainda de acordo com a deputada, esse episódio é mais um alerta para a urgência da aprovação do PL para que outros casos possam ser evitados.