A senadora Lídice da Mata (PSB) reuniu-se com os vereadores e a  população de Amélia Rodrigues neste domingo, 23. Organizador do encontro, o presidente da casa, Gel, pediu a intervenção da socialista na construção de três passarelas e de um contorno na rodovia BR-324 que, segundo ele, vai tirar mais de 10 mil pessoas dos bairros de 115, Areal, Campos e Quatro Estradas do isolamento. Participaram do encontro o vice-prefeito Marcos, o presidente local do PSB, Fabrício, e representantes das comunidades.

“Estamos muito preocupados, pois tivemos aqui nessa casa uma reunião com diretores da ANTT, da Polícia Rodoviária Federal e da Via Bahia em que eles prometeram três passarelas e um contorno, mas quando vimos o projeto só tinha as passarelas e uma delas em um lugar totalmente inadequado. Estamos falando de mães que todos os dias precisam atravessar com seus filhos quatro pistas pra levar seus filhos à escola. É um sacrifício muito grande atravessar essa BR e por isso  a gente pede que a senadora interceda por nós junto ao governo federal”, declarou Gel.

Acompanhada do presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada da Bahia, Bebeto Galvão, e pelo ex-superintendente da Codevasf de Juazeiro, Emanoel Lima, Lídice disse que para tirar a obra do papel é necessário incluí-la no orçamento da União, já que se trata de uma rodovia federal.

“Como senadora da Bahia, temos procurado atender os pleitos de todos os municípios, independentemente do partido do prefeito, como já fizemos algumas vezes em Amélia Rodrigues. Esta é uma obra federal e enquanto congressista posso incluí-la  no orçamento da União, mas isso a aprovação depende também de outros deputados federais e senadores”, pontuou Lídice, que ano passado esteve no município para entregar uma emenda de R$ 50 mil para o hospital.

Lídice falou sobre as dificuldades que os municípios vêm encontrando para equilibrar receitas e despesas e defendeu a necessidade de uma reforma do Pacto Federativo. “As receitas do Brasil não estão distribuídas de forma correta. Hoje, mais de 60% de tudo o que é arrecadado fica para a União e municípios, que são os que mais precisam de dinheiro para executar as políticas públicas”.

 

Assessoria Lídice da Mata

24/03/ 2014