Como combater os ataques aos terreiros de Candomblé? Quais espaços de poder devem ser ocupados para fortalecer a luta pela liberdade religiosa? Quais caminhos precisam ser trilhados para a conquista do respeito às religiões afro-brasileiras? Essas são algumas das questões que serão levantadas na ‘Plenária do Povo de Santo’, que será realizada no próximo domingo (20/05), às 08h30, no Memorial das Baianas de Acarajé, no Largo da Cruz Caída (Praça da Sé).

A plenária tem como tema ‘Nossa Moeda é o Akòko, Axé não Tem Preço, Tem Valor’ e pretende discutir com os praticantes das religiões afro-brasileiras, a formulação de estratégias para o fortalecimento da representatividade política das comunidades de santo, nas esferas de decisão do poder. A iniciativa é do mandato do vereador Sílvio Humberto (PSB), em parceria com sete terreiros de Candomblé da capital baiana.

O debate vai contar com as presenças da educadora e líder espiritual, Makota Valdina Pinto, e do professor Edson Cardoso. Vai reunir, também, lideranças religiosas de diferentes nações. Segundo o vereador, que é um militante da luta pelo respeito à liberdade religiosa, a realização da Plenária foi uma das formas encontradas para mobilizar o povo de santo, em nome da luta pelos seus direitos e pelo respeito à liberdade de crença. “É na esfera política que as decisões são tomadas. E é nesse lugar que as vozes dos terreiros precisam soar mais alto. O momento é de se aquilombar, de reunir forças e aumentar a nossa representatividade. Nada sobre nós, sem nós”, argumentou o parlamentar.

SERVIÇO

O que: ‘Plenária do Povo de Santo – Nossa Moeda é o Akòko, Axé não Tem Preço, Tem Valor’;
Quando: Domingo (20/05), às 08h30;
Onde: Memorial das Baianas de Acarajé – Largo da Cruz Caída, s/n – Praça da Sé.
Informações: (71) 99265-7564 – Daniela dos Santos – coordenadora da Plenária.